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Lula soma 116 dias fora do Brasil após ida ao G7 no Canadá

Lula retorna ao Brasil após cúpula do G7, destacando a ausência de acordos bilaterais e reafirmando suas críticas sobre a exclusão de economias emergentes. O presidente também abordou questões ambientais e conflitos no Oriente Médio durante sua participação no evento.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Brasília após participar da Cúpula do G7 no Canadá, somando 116 dias fora do Brasil desde o início de seu 3º mandato em janeiro de 2023.

O evento, que reuniu os 7 países mais industrializados, teve presença do premiê canadense Mark Carney. A primeira-dama, Janja da Silva, não acompanhou Lula, permanecendo em Brasília para reuniões sobre a COP30.

Além do Brasil, estavam presentes representantes da África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia, México e Ucrânia. Esta foi a 9ª participação de Lula em encontros do G7.

Lula teve apenas 1 reunião bilateral com Mark Carney. Encontros planejados com Volodymyr Zelensky (Ucrânia) e Friedrich Merz (Alemanha) foram desmarcados, e não houve contato com Donald Trump (EUA).

O principal objetivo do Brasil no G7 foi disseminar pautas ambientais e obter apoio para a COP30. O premiê canadense confirmou presença no evento em Belém (PA) em novembro.

Contudo, a participação do Brasil foi considerada "zero a zero", sem acordos bilaterais e falhas em incluir sugestões nas declarações finais. Desde 2003, Lula critica a exclusão de economias emergentes das discussões globais, defendendo a extinção do G7 em favor do G20.

Em discurso, Lula reafirmou sua oposição aos conflitos bélicos e criticou as ações de Israel na Palestina, destacando a injustificável matança em Gaza e chamando a atenção para a seletividade na defesa de direitos.

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