Lula volta a classificar atuação de Israel em Gaza como “genocídio”
Lula reforça críticas a Israel e pede ações da ONU para pôr fim ao que classifica como genocídio na Faixa de Gaza. Ele elogia abordagem de Trump sobre a busca pela paz na Ucrânia e espera que o ex-presidente faça o mesmo no conflito israelense.
Lula classifica atuação de Israel na Faixa de Gaza como “genocídio”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez a declaração durante uma entrevista em Pequim na manhã de 14 de maio de 2025.
Ao falar sobre a guerra na Ucrânia, elogiou a abordagem de Donald Trump em buscar a paz, contrastando com o discurso de seu antecessor, Joe Biden. Lula declarou:
- “Com toda divergência que eu possa ter, a decisão de Trump sobre a guerra foi importante.”
- “Eu espero que ele possa dar uma contribuição para terminar o genocídio na Faixa de Gaza.”
Lula ressaltou o desejo de que a ONU tome uma decisão sobre o conflito, advertindo sobre as intenções de Trump.
Desde 2024, ele critica as ações israelenses, afirmando que os palestinos são alvos de genocídio. Em Moscou, declarou:
- “Na Faixa de Gaza é um genocídio.”
- “Atacam mulheres e crianças a pretexto de matar terroristas.”
A Conib (Confederação Israelita do Brasil) reagiu, chamando as declarações de Lula de “antissemitas e irresponsáveis.” Acusou-o de incitar o antissemitismo e omitir a responsabilidade do Hamas no início do conflito.
A organização criticou:
- A acusação de que Israel mata deliberadamente civis.
- A omissão do papel do Hamas na crise.