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Lupi diz após deixar Ministério da Previdência que apoiou investigações sobre fraudes no INSS e defende devolução das verbas

Ministro da Previdência renuncia após escândalo de desvios no INSS. Investigação revela que R$ 6,3 bilhões foram descontados de forma irregular de aposentados e pensionistas.

Ministro Carlos Lupi deixa o governo após operação da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União revelar esquema de desvios bilionários em aposentadorias do INSS.

Lupi declarou apoio às investigações e afirmou que espera punições rigorosas para os responsáveis.

Embora não tenha sido citado nas apurações, sua posição se tornou insustentável devido ao desgaste e a percepção de inação diante dos alertas sobre os desvios. Ele também perdeu o direito de indicar o chefe do INSS, que agora é Gilberto Waller Júnior.

A oposição já reuniu assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema.

Relação com o PDT: Lupi, aliado histórico de Lula e do PDT, que possui 17 deputados na Câmara, enfrentava pressão para não ser demitido, pois isso poderia complicar a base governista.

A demissão de Lupi era vista como um risco para a relação do PDT com o governo, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando e Ciro Gomes como um potencial candidato.

Apesar das dificuldades, auxiliares de Lula garantem que não há evidências contra Lupi nas investigações até o momento.

Demora para agir: Lupi admitiu que houve lentidão em responder às fraudes, ressaltando que estava ciente das denúncias, mas negou omissão.

A operação da PF e CGU visa combater descontos não autorizados que somam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A investigação aponta que beneficiários do INSS tinham descontos não autorizados em suas aposentadorias.

Após a operação, o governo suspendeu acordos que previam esses descontos.

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