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Lupi já entrou em reunião com Lula sabendo que deixaria o ministério; tom da conversa foi cordial

Carlos Lupi deixa o cargo após pressão interna e externa, diante da insustentabilidade de sua permanência como ministro da Previdência. O PDT seguirá na base aliada com a nomeação de Wolney Queiroz como novo ministro, mas a crise das fraudes no INSS permanece sem solução.

Carlos Lupi deixou seu cargo de ministro da Previdência em reunião com o presidente Lula, ciente de que sua saída era inevitável.

A permanência no cargo tornou-se insustentável após fraudes identificadas pela Polícia Federal e CGU, que recaíam sobre Lupi por haver indicado o presidente do INSS.

A conversa com Lula foi cordial, onde Lupi fez pedidos, e sua saída será publicada como “demissão a pedido”. Apesar de resistir, reconheceu que a crise se agravou.

Foi acordado que a Secretaria de Comunicação da Presidência não emitiria nota oficial sobre o episódio.

O PDT permanecerá na base aliada do governo, com Wolney Queiroz como novo ministro. No entanto, sua participação em reuniões relacionadas às fraudes levanta dúvidas sobre sua capacidade de enfrentar a crise.

A saída de Lupi não encerra a crise, pois o governo ainda precisa apresentar um plano de ressarcimento às vítimas de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, mantendo a pressão política e social.

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