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Luxo em crise: Burberry se prepara para cortar 1.700 empregos para reduzir custos

Burberry inicia demissões para reduzir custos em resposta à queda na demanda por luxo. Novo CEO busca revitalizar a marca e reverter sua situação financeira.

Burberry anuncia corte de quase 1.700 empregos, representando 18% da força de trabalho global, sob a liderança do novo CEO Joshua Schulman.

A medida visa economizar £ 60 milhões (US$ 80 milhões) nos próximos dois anos, além dos £ 40 milhões já planejados anteriormente.

As ações da Burberry subiram até 10%, seu maior aumento em um mês, após a notícia dos cortes. A empresa saiu do índice FTSE 100 do Reino Unido no ano passado devido a dificuldades financeiras.

Os cortes afetarão principalmente cargos administrativos no Reino Unido, mas também impactarão a estrutura global de varejo. Além disso, a fábrica em Castleford eliminará seu turno da noite.

Schulman tem tentado revitalizar a marca, que enfrenta queda na demanda e falta de apelo entre consumidores aspiracionais. Ele focou na popularização dos trench coats tradicionais, enquanto reduz o foco em bolsas menos características da marca.

Novas campanhas publicitárias com celebridades britânicas e o aumento de funcionários nas lojas durante horários de pico são parte da estratégia de recuperação.

A Burberry também implementará cortes em compras e imóveis, com custos pontuais estimados em £ 80 milhões para o plano de reestruturação.

Embora as finanças mostrem resultados positivos, o lucro de £ 26 milhões ainda é muito abaixo dos £ 418 milhões do ano anterior. Críticas surgem, destacando que este pode ser o último plano de recuperação para a Burberry.

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