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Luxo silencioso e crise do alto padrão: os desafios da Prada para reinventar a Versace, seu icônico 'contraste'

Prada adquire Versace e promete impulsionar a marca em um mercado de luxo desafiador. Com a compra, o grupo italiano visa diversificar seu portfólio e reverter a queda nas receitas da Versace.

Prada compra Versace por 1,25 bilhão de euros

No maior negócio de luxo do ano, a Prada anunciou a compra da Versace por 1,25 bilhão de euros (R$ 8,2 bilhões) da Capri Holdings.

As marcas representam contrastes:

  • Versace: brilho, fantasia e o desafio do "luxo silencioso".
  • Prada: exploração do "chique feio" e políticas de gênero.

A Versace se juntará ao portfólio da Prada, que inclui Miu Miu e Luna Rossa.

Patrizio Bertelli, esposo de Miuccia, ressaltou o "compromisso com criatividade e herança" das marcas.

Andrea Guerra, CEO do Grupo Prada, destacou o potencial da Versace e sinalizou que a jornada será longa.

O acordo representa uma fé no valor do Made in Italy e marca o fim da tentativa da Capri de rivalizar com LVMH e Kering.

Desafios no mercado de luxo: o segmento enfrenta dificuldades após a alta de vendas durante a pandemia.

O Grupo Prada reportou receitas de 5,4 bilhões de euros em 2024, enquanto a Capri espera uma queda nas receitas da Versace para US$ 810 milhões.

A aquisição será financiada por um empréstimo de mais de 1 bilhão de euros, com expectativa de fechamento no segundo semestre, aguardando aprovação regulatória.

Donatella Versace, agora embaixadora-chefe, está "encantada" com a aquisição, que traz a marca de volta à família.

Lorenzo Bertelli, filho do casal e diretor de marketing, é considerado o herdeiro da Prada.

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