Maduro agradece a Trump pelo retorno à Venezuela de criança imigrante separada da família nos EUA
Maduro elogia Trump pelo retorno da menina de dois anos separada dos pais durante deportação. A ação é vista como um gesto humanitário em meio às tensões diplomáticas entre Venezuela e Estados Unidos.
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, agradeceu ao presidente Donald Trump pelo retorno de Maikelys Espinoza Bernal, uma menina de dois anos separada dos pais durante a deportação dos EUA.
A menina, que cruzou a fronteira EUA-México com seus pais, foi separada e permaneceu nos EUA enquanto seus pais foram deportados. Madura expressou gratidão ao presidente americano, mesmo com as relações rompidas entre os países desde 2019.
Maikelys chegou à Venezuela em um voo de deportação e foi recebida no palácio presidencial. Imagens mostraram a primeira-dama Cilia Flores segurando a criança. Ela foi reunida com sua mãe, Yorely Bernal, e a avó materna.
Maduro destacou os esforços do enviado especial de Trump, Rich Grenell, e chamou o retorno da criança de "ato de justiça."
O pai da menina, Maiker Espinoza, foi enviado para uma prisão de segurança máxima em El Salvador. O Departamento de Segurança Interna (DHS) alegou que ele é um "tenente" do Tren de Aragua, uma gangue venezuelana, mas sua família nega as acusações, classificando-as como motivadas politicamente.
O casal de Maikelys foi detido nos EUA após se entregar na fronteira, e a criança estava sob os cuidados do Escritório de Reassentamento de Refugiados.
Além disso, especulações indicam que o retorno da menina pode estar relacionado à saída de membros da oposição da Venezuela, em um possível acordo com os EUA.
Muitas famílias de deportados também negaram associações com o Tren de Aragua, enquanto outros homens tinham processos de asilo ativos.