Maduro está escondido? Por que os EUA estão oferecendo U$50 mi pelo paradeiro do presidente
Aumento da recompensa reflete a crescente pressão dos EUA sobre o regime de Maduro. Agentes americanos buscam desmantelar alegações de narcoterrorismo vinculadas ao governo venezuelano.
Recompensa de 50 milhões de dólares é anunciada pelos EUA por informações que levem à captura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O valor é o maior já oferecido a um indivíduo estrangeiro, superando a recompensa pela captura de Osama bin Laden.
A decisão de aumentar a recompensa de 25 milhões para 50 milhões mostra a intensificação da estratégia americana contra Maduro, acusado de narcoterrorismo e tráfico de drogas desde 2020.
Maduro é apontado como líder do “Cartel de los Soles”, uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas e conectada a grupos paramilitares.
Pam Bondi, procuradora-geral dos EUA, informou que a DEA já confiscou mais de 30 toneladas de drogas ligadas ao regime de Maduro e bens avaliados em mais de 700 milhões de dólares.
A administração Trump anunciou que o regime de Maduro é ilegítimo e apoia opositores, como Edmundo González, como o líder legítimo da Venezuela.
A eleição venezuelana de 2024 foi condenada por Washington e outros países, acusando fraude.
Apesar da pressão, Maduro continua governando de forma visível, mas enfrenta crescente isolamento diplomático.
As relações entre EUA e Venezuela se tornaram conflituosas desde 2019, com a imposição de sanções e o aumento de investigações criminais.
Aumento da recompensa coincide com a crise econômica e política na Venezuela, enquanto Washington busca isolar ainda mais o regime de Maduro.
Em resposta, Yván Gil, Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, chamou a medida de “manobra política” e reafirmou a legitimidade de Maduro como líder.