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Magalu reforça o capital para retomar expansão, diz CFO. Só falta o país crescer

Magazine Luiza se prepara para uma recuperação sustentável no varejo brasileiro ao fortalecer sua estrutura financeira e diversificar serviços. A estratégia inclui a redução de endividamento e a expansão do ecossistema de crédito com o lançamento do Magalu Pay.

Magazine Luiza (MGLU3), sob a liderança do CEO Fred Trajano, se prepara para a retomada sustentável do varejo brasileiro apesar da economia enfrentar juros de 15% ao ano. A empresa visa fortalecer sua estrutura financeira e ecossistema de serviços.

O CFO Roberto Bellissimo destacou a importância de gerar caixa e reduzir endividamento para capturar oportunidades futuras, com crescentes projeções de diminuição dos juros. No primeiro semestre, a companhia captou US$ 180 milhões para investir em tecnologia e estruturar capital.

A dívida bruta é de R$ 6,2 bilhões, com caixa de R$ 8 bilhões, resultando em uma posição líquida positiva de R$ 1,8 bilhão. A estratégia inclui priorizar rentabilidade e garantir crédito aos clientes enquanto a companhia espera um ambiente mais favorável.

A diversificação do ecossistema trouxe resultados positivos, com lucros nas subsidiárias como Netshoes e KaBuM!, e crescimento de 66% na plataforma Magalu Ads.

No segundo trimestre, o Magazine Luiza teve vendas totais de R$ 15,3 bilhões, com 69% delas originadas online. O CFO ressaltou melhorias na operação logística Magalog, além de planos para inaugurar uma Galeria Magalu na Avenida Paulista.

O Magalu Pay foi lançado como uma nova financeira independente, proporcionando um "carnê digital" com taxas de juros de 6% a 7% ao mês, visando atender classes B e C. A abordagem busca integrar todos os serviços de pagamento e maximizar oportunidades sem comprometer a saúde financeira da operação.

As ações da Magazine Luiza na B3 têm alta de 8,3% em 2025, apesar da desvalorização acumulada de 45,6% em 12 meses.

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