Magnata chinês se entrega após 14 anos foragido
Li Songxiao, ex-presidente da Neo-China, é acusado de fraudes que inflacionaram os lucros da empresa em mais de HK$ 330 milhões. Após 14 anos foragido, ele se entregou em Hong Kong e enfrentará as consequências legais por suas ações.
Li Songxiao, ex-presidente do Neo-China Group (Holdings) Ltd., entregou-se à polícia em Hong Kong no dia 29 de julho de 2025, após 14 anos foragido.
Ele enfrenta acusações de conspiração para fraude, relacionadas a transações fraudulentas realizadas entre 2003 e 2007, que inflacionaram os lucros da empresa em mais de HK$ 330 milhões (US$ 42 milhões).
A Comissão Independente Contra a Corrupção (ICAC) declarou que Li, junto com 2 ex-executivos, orquestrou transações que enganaram acionistas e a Bolsa de Valores de Hong Kong. Li controlava secretamente as empresas envolvidas nas negociações, mas omitiu isso em comunicados.
Li foi presidente da Neo-China de 2003 a 2009 e renunciou em agosto de 2009, deixando Hong Kong logo depois. Um mandado de prisão foi emitido em 2011, após ele se recusar a colaborar com as investigações.
A investigação, iniciada em 2008, levou à prisão de um funcionário da empresa e a operações em seu escritório. Li, natural da província de Zhejiang, acumulou sua fortuna no setor imobiliário e foi classificado como um dos mais ricos da China pela Forbes em 2008.
A Neo-China enfrentou dificuldades após a crise financeira de 2008, com ações suspensas e uma reestruturação em 2010 quando foi adquirida pela Shanghai Industrial Holdings Ltd.
Li também esteve ligado a um processo criminal em 2014 na China continental, mas foi liberado por falta de provas.