'Maior desafio da transição energética não é técnico, é institucional', diz pesquisador
A transição para fontes de energia limpas é obstaculizada por barreiras institucionais e subsídios a combustíveis fósseis. Especialistas apontam que inovações tecnológicas e a adoção de modelos descentralizados são essenciais para acelerar esse processo globalmente.
Desafio na Transição Energética: O maior obstáculo para a transição energética não é técnico, mas institucional, incluindo barreiras regulatórias e subsídios a combustíveis fósseis.
Palestrante no Energy Summit: Vitelio Brustolin, pesquisador na Harvard e professor na UFF, discute os desafios da transição energética no próximo evento no Rio.
Modelo de Transição: Não existe um modelo único; cada país deve buscar soluções adaptadas a suas condições locais. Modelos descentralizados funcionam em economias com fontes renováveis locais.
Os 4Ds: Descarbonização, digitalização, descentralização e democratização são essenciais para uma transição eficaz. Países que investem nessas áreas estão mais bem posicionados.
Inteligência Artificial e Demanda Energética: A IA, que demanda alta energia, oferece oportunidades de otimização, mas também pressiona infraestruturas antigas que podem aumentar a emissão de carbono.
Desafios na Europa: Soluções incluem diversificação de fontes de energia, fortalecimento das infraestruturas e reforma dos marcos regulatórios para permitir uma abordagem descentralizada.
Interesse de Investidores: Startups focadas em tecnologias verdes, redes inteligentes e hidrogênio verde estão atraindo capital de risco no setor energético.
Potencial do Brasil: Com uma matriz elétrica limpa de quase 90%, o Brasil é atrativo para investimentos. O país possui vantagens significativas para ser líder na produção de hidrogênio verde e em soluções locais de IA.