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Maior produtor de cogumelos do país, São Paulo cria regulamentação

Setor de fungicultura em São Paulo cresce, mas desafios e falta de dados atualizados persistem. Apesar do aumento de produtores e da regulamentação, o consumo de cogumelos ainda é restrito e enfrenta barreiras de mercado.

Produção de cogumelos em São Paulo: O estado não tem dados atualizados desde 2016, quando 530 fungicultores colhiam 16 toneladas anuais. Daniel Gomes, da Associação Nacional dos Produtores de Cogumelos, estima que já há mais de 2.000 produtores.

Responsabilidade na produção: São Paulo representa 80% da produção nacional e é o único estado com cadeia produtiva regulamentada desde junho de 2024, oferecendo acesso a políticas de fomento para fungicultores.

Histórico do cultivo: O cultivo começou nos anos 1950-1960. Nos anos 1990, a importação de champignon da China afetou a produção local, mas a lei antidumping ajudou a proteger o setor até 2008.

Consumo: O consumo de cogumelos ainda é restrito a grandes capitais e a classes mais altas. Produtos como shimeji predominam na produção pela facilidade e baixo custo de cultivo.

Perfil dos produtores: Variedades vão de microprodutores a grandes empresas como a Cogumelos Urakami, com 15 mil m² em Mogi das Cruzes, que produz e vende cogumelos frescos, incluindo raridades.

Desafios do mercado: O mercado de cogumelos ainda é nichado e enfrenta problemas como o alto custo e a falta de conhecimento sobre como prepará-los. A cadeia de frio é vital e muitos produtores priorizam o comércio local.

Cursos e formação: Entre 2021 e 2024, o Senar promoveu 252 cursos de shiitake e 302 de shimeji, refletindo o crescente interesse pelo setor.

Renda e demanda: Campos de 100 m² podem gerar R$ 40 mil a R$ 50 mil. A alta demanda supera a oferta, levando a uma expansão no setor.

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