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Maioria das bolsas na Europa cai, com tensões políticas e comerciais no radar

Mercados europeus sofrem com tensões comerciais e geopolíticas, refletindo incertezas na avaliação de ativos de risco. Apesar das quedas, analistas do Goldman Sachs enxergam oportunidades em expansão fiscal no continente.

A maior parte das principais bolsas europeias encerrou em queda nesta segunda-feira, influenciadas por tensões comerciais e geopolíticas.

A Ucrânia realizou ataques em território russo antes das negociações de paz. Ao mesmo tempo, China e Estados Unidos trocaram acusações na guerra comercial.

No fechamento:

  • Índice Stoxx 600: queda de 0,07%, aos 548,27 pontos.
  • FTSE 100: alta de 0,02%, aos 8.774,26 pontos.
  • DAX: recuo de 0,28%, aos 23.930,67 pontos.
  • CAC 40: baixa de 0,19%, aos 7.737,20 pontos.

Destaques:

  • Setor automotivo: queda de 1,94% no índice Stoxx 600, após ameaça de Trump de elevar tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%.
  • Ações da Stellantis: -3,93%.
  • Ações da Ford: -4,24%.
  • Ações da Mercedes: -2,61%.
  • Ações da BMW: -2,36%.

Contudo, analistas do Goldman Sachs destacam que os planos de expansão fiscal e de gastos com defesa na Europa oferecem boas oportunidades de investimento.

Eles afirmam: "Esses planos representam um avanço significativo para o potencial de crescimento futuro, apesar dos obstáculos de curto prazo relacionados às tarifas."

Reconhecem, porém, que a implementação do pacote fiscal pode demorar, mas acreditam que novas oportunidades podem surgir em setores como industrial, energia e infraestrutura.

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