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Maioria do público é cética em relação a notícias de redes sociais e IA, diz pesquisa

Pesquisa revela que 58% das pessoas têm dificuldade em distinguir notícias verdadeiras de falsas. Apesar das preocupações, marcas jornalísticas são procuradas como fontes confiáveis de informação.

Preocupação com a confiabilidade das notícias é um tema em alta, de acordo com o levantamento Digital News Report, do Instituto Reuters.

58% do público está preocupado em distinguir notícias verdadeiras de falsas, proporção similar ao ano passado.

O estudo revela que marcas jornalísticas são as mais buscadas por informações confiáveis, superando políticos e influenciadores.

A pesquisa foi realizada pela YouGov, ouvindo mais de 97 mil adultos em 48 países, sendo 2.000 brasileiros entre janeiro e fevereiro.

No Brasil:

  • Consumo de podcasts e interação com robôs de IA são equivalentes aos jornais impressos, com 10% e 9%, respectivamente.
  • 78% utilizam canais online (sites, aplicações de notícias, plataformas sociais).
  • Uso de TV cai para 46%, 29 pontos abaixo de 2013.
  • Mídias sociais crescem ligeiramente, de 51% para 54%.

Preferências nas mídias sociais incluem:

  • YouTube e Instagram (37%)
  • WhatsApp (36%)
  • Facebook (28%)
  • TikTok (18%)
  • X (9%)

Nos EUA, 54% usam mídias sociais para notícias, ultrapassando a TV (50%) pela primeira vez em dez anos.

No levantamento global, 42% afirmam confiar nas reportagens, com leve recuo em comparação a 2024.

A polêmica sobre moderação de conteúdo é crescente, com divisões no público sobre a exclusão de postagens falsas, especialmente entre consumidores mais à direita.

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