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Maioria dos líderes não quis pautar a anistia, diz Hugo Motta

Líderes partidários definem que o PL da anistia não será discutido no momento, em meio a tensões entre oposição e governo. A decisão ocorre após protestos da oposição em resposta a medidas do STF e ao decreto de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.

PL da Anistia não será pautado

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a maioria dos líderes partidários decidiu, em reunião na quarta-feira (6.ago), por não pautar o PL da anistia.

Motta classificou o projeto como “delicado” e destacou que mais de 400 deputados acordaram em não levar a pauta adiante.

Ele também comentou que “não há negociações sobre pautas com obstrução”, mas que respeitará a vontade da maioria em futuras reuniões.

Após a obstrução nos plenários, reuniões foram convocadas pelos presidentes do Congresso, com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, afirmando que um acordo para discutir a anistia existia, embora tenha negado que estivesse fechado.

Ocupação dos plenários

Na terça-feira (5.ago), congressistas da oposição ocuparam os plenários da Câmara e do Senado, tentando impedir os trabalhos. O senador Magno Malta (PL-ES) foi visto acorrentado à Mesa Diretora.

Esses atos foram provocados pelo “abuso de poder” do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e o decreto de prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A oposição condiciona a liberação dos plenários a um diálogo favorável com os presidentes, buscando pautas desejadas.

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