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Maioridade penal e aborto não são prioridades na CCJ, diz Otto Alencar

Otto Alencar diz que pautas da maioridade penal e plebiscito sobre aborto não são prioridade, mas poderão ser debatidas futuramente. O presidente da CCJ do Senado destaca a importância de projetos relacionados a devedores contumazes e mudanças no Código Eleitoral.

Otto Alencar, presidente da CCJ do Senado, declarou que duas pautas da direita não são prioridade: a redução da maioridade penal e um plebiscito sobre aborto. Ele afirmou que esses temas podem ser discutidos no futuro.

O projeto de redução da maioridade penal, proposto por Flávio Bolsonaro, sugere que a idade caia para 16 anos, e para 14 anos em casos hediondos. O plebiscito sobre aborto possui 47 signatários, majoritariamente da direita.

Otto prioritizará o projeto sobre devedores contumazes e mudanças no Código Eleitoral. A votação sobre supersalários, uma das prioridades do governo Lula, ainda não está garantida. A decisão ocorrerá após conversas com o relator, Eduardo Gomes.

Ele também mencionou que o diretório do PSD na Bahia apoiará Lula em uma possível candidatura à reeleição em 2026, mas não haverá apoio automático a outro candidato, caso Lula desista.

Otto reconheceu que nomes como Ratinho Jr. ainda não têm a dimensão nacional necessária para a presidência. A CCJ enfrentará propostas importantes em 2025, mas a redução da maioridade e o plebiscito sobre aborto não serão prioridades imediatas.

Ele defendeu a mudança para mandatos de 5 anos sem reeleição e destacou a necessidade de menos política e mais trabalho legislativo. Otto comentou ainda sobre a expectativa do STF para o julgamento de Jair Bolsonaro e a divisão de forças no Senado.

Sobre a possível fusão do PSD com o PSDB, ele afirmou que a negociação não prosseguiu bem. Finalmente, Otto mencionou o futuro político de seu filho, Otto Alencar Filho, que deve se candidatar à reeleição.

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