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Mais de 1.700 pessoas morreram ao buscar ajuda humanitária em Gaza desde fim de maio, afirma ONU

Relatório da ONU revela aumento significativo de mortes de palestinos durante busca por ajuda humanitária em Gaza. Novas operações militares de Israel visam tomar controle da Cidade de Gaza em meio a crescente protesto internacional.

Morte de palestinos na Faixa de Gaza

Pelo menos 1.760 palestinos morreram desde o final de maio na Faixa de Gaza. A maioria das mortes ocorreu devido a disparos do Exército israelense enquanto buscavam ajuda humanitária, segundo a ONU.

De 27 de maio a 13 de agosto, foram registrados:

  • 994 mortos próximos a locais da Fundação Humanitária de Gaza;
  • 766 mortos ao longo das rotas de comboios de abastecimento.

O escritório da ONU destacou que a fome generalizada é uma preocupação, já que Israel reduziu a ajuda humanitária.

Na mesma data, a Defesa Civil de Gaza informou que 31 pessoas morreram devido a disparos israelenses, incluindo 12 que aguardavam ajuda.

O Exército de Israel anunciou operações militares na cidade de Gaza, com foco em eliminar terroristas e desmantelar infraestrutura armada.

Este anúncio surge após o Gabinete de Segurança de Israel ter aprovado a captura de Gaza, gerando protestos internacionais e oposição no governo.

Nos últimos dias, bombardeios contra áreas residenciais se tornaram mais frequentes.

Desde o ataque do Hamas em outubro de 2023, que matou 1.219, a ofensiva israelense já causou a morte de mais de 61.827 palestinos, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza.

Além disso, há discussões entre Islrael e Sudão do Sul sobre um possível acordo para reassentar palestinos. No entanto, o plano foi considerado inaceitável pelos líderes palestinos.

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