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Mais de 4 milhões de crianças argentinas não tiveram alimentação adequada em 2024

Aumento da insegurança alimentar afeta severamente crianças e adolescentes na Argentina. Relatório revela que 51% das famílias em situação de vulnerabilidade enfrentam dificuldades para garantir alimentação adequada.

Mais de 4,3 milhões de crianças e adolescentes na Argentina não tiveram acesso a uma alimentação adequada em 2024, durante o governo de Javier Milei.

A insegurança alimentar aumentou para 35,5%, em comparação com 32% em 2023, conforme relatório da Universidade Católica Argentina (UCA).

O índice de insegurança alimentar severa também cresceu, passando de 14% em 2023 para 16% em 2024.

A situação é mais crítica em lares pobres, onde o índice chega a 51%, especialmente em famílias com chefes desempregados ou com empregos precários.

Os subsídios governamentais, como a Assignação Universal por Filho (AUH) e o Cartão Alimentar, não foram suficientes para resolver o problema.

O estudo também relaciona a assistência escolar à insegurança alimentar, indicando que a presença de crianças com atraso educativo está associada a maiores carências alimentares.

Os pesquisadores afirmam que a permanência na escola protege contra a insegurança alimentar e defendem a educação como uma ferramenta essencial para garantir uma alimentação adequada.

O governo argentino espera reduzir a pobreza para 31,7% no primeiro trimestre de 2025 e estima que a indigência caiu para 7,3%.

Os dados oficiais do INDEC ainda não foram divulgados.

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