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Mais de mil oficiais da Força Aérea de Israel assinam carta contra guerra

Militares israelenses recebem apoio crescente da população em pedido pelo fim da guerra. Críticos afirmam que o conflito se transformou em uma luta política distante da segurança nacional.

Militares da Força Aérea de Israel assinaram uma carta aberta ao governo e ao Estado-Maior, pedindo o fim da guerra na Faixa de Gaza.

Mais de 1,2 mil oficiais, incluindo reservistas e ativos, expressaram que o conflito se tornou uma guerra política que não beneficia a segurança nacional, afirmando: "Continuar a guerra vai contra a vontade da esmagadora maioria da opinião pública".

A carta menciona a possível morte de reféns, soldados e civis e critica a guerra como um meio de preparar a ocupação de Gaza, apoiada por uma minoria messiânica da sociedade israelense.

Este apelo reflete uma mudança de postura na sociedade israelense, especialmente após o aumento das ações militares e a crise humanitária no enclave palestino.

Uma pesquisa do Canal 12 mostrou que 61% dos israelenses querem o fim da guerra, enquanto apenas 25% apoiam a expansão das operações militares, contrapondo-se às propostas do governo Netanyahu.

A crítica à guerra não é nova; após o ataque do Hamas em 7 de outubro, muitos grupos civis pressionaram por uma negociação em vez de uma vitória militar indiscriminada.

O ex-diretor do Shin Bet, Ami Ayalon, também defendeu a necessidade de um objetivo político claro, alegando: "Nós sabemos como começar uma guerra, mas esse governo não sabe e não quer acabar essa guerra."

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