Mais do que nunca, o agro precisa falar com a sociedade urbana

Brasil é uma potência agroalimentar, reconhecida pela prática de inovações como o plantio direto, rotação de culturas e um marco regulatório sólido. No entanto, o agronegócio enfrenta o desafio de dialogar efetivamente com a sociedade urbana.

Esse diálogo é urgente, pois é nas cidades que se formam percepções e se definem políticas públicas. Se o agro não se posicionar, será visto de maneira parcial, desconectada da realidade.

O setor possui muito a mostrar, como práticas sustentáveis e tecnologia na produção, que respondem aos desafios climáticos. Apesar da presença em fóruns internacionais, ainda existe um deficit de comunicação, com a percepção urbana marcada por estereótipos e desinformação.

É hora de o agro ser proativo: abrir canais de comunicação e traduzir dados técnicos em narrativas acessíveis. É crucial levar a pauta do agro para as cidades, com campanhas que enfatizem saúde, qualidade de vida e futuro sustentável.

Contar histórias reais de produtores e mostrar os impactos positivos da inovação é essencial. Cada produto é fruto de uma cadeia produtiva complexa, que envolve ciência e compromisso ambiental.

O diálogo também envolve educação e transparência. Parcerias com escolas, programas de agroturismo e feiras podem transformar o conhecimento sobre o agro em experiências vividas. Relatórios de sustentabilidade devem ser apresentados de forma clara, permitindo a compreensão do compromisso do setor.

Ao se abrir à sociedade, o agro corrige percepções e conquista legitimidade, reforçando sua importância para o desenvolvimento nacional. É momento de construir pontes; o agro é essencial e deve tornar sua mensagem mais clara e próxima da sociedade. Este diálogo é chave para um futuro de prosperidade e equilíbrio.