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Mais escassa, prata sobe e se aproxima de maior valor quase em 14 anos

A alta da prata é impulsionada pela busca de alternativas ao ouro, que está em máximas históricas. Investidores se voltam para o metal em meio à preocupação com a oferta física e tensões comerciais.

Preço da prata sobe quase ao maior nível em 14 anos nesta segunda-feira (14), com investidores buscando alternativas ao ouro e enfrentando um aperto na oferta física do metal.

O preço à vista da prata avançou até 1,9%, superando US$ 39 por onça, após um ganho de 4% na semana passada.

A demanda tem pressionado o mercado físico, especialmente em Londres, onde a prata está vinculada a fundos de índice (ETFs), tornando-a indisponível para empréstimo ou venda. Desde fevereiro, o volume de prata nos ETFs cresceu cerca de 2.570 toneladas.

A prata tem superado o desempenho do ouro, com a razão entre os dois metais reduzida. Atualmente, são necessárias cerca de **86 onças de prata** para comprar uma onça de ouro, acima da média de 80 dos últimos dez anos.

Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova Pte Ltd, afirma que “a demanda por prata está sendo impulsionada pelo temor de guerras comerciais e pelo fato de o ouro estar muito caro para muitos investidores.”

As preocupações com a política comercial dos EUA sustentam os preços, especialmente devido às tarifas potenciais do México, maior produtor de prata.

A diferença entre contratos à vista em Londres e futuros em Nova York estava desfavorável, semelhante ao início do ano, quando temores sobre políticas agressivas de Trump elevaram os preços.

A prata acumula alta de 35% no ano, superando o ganho de 28% do ouro. O mercado caminha para o quinto ano consecutivo de déficit, conforme o The Silver Institute.

Às 9h24, a prata era negociada a US$ 38,46 por onça, enquanto o ouro recuava 0,2%, a US$ 3.347,81.

Platina e paládio recuaram nesta segunda, e o índice Bloomberg Dollar Spot avançou 0,1%.

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