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Mais IA e menos petróleo: a estratégia da Kinea para o segundo semestre de 2025

Kinea Investimentos aumenta foco em ações de tecnologia dos EUA, destacando inteligência artificial. Gestora vê fundamentos sólidos e descarta formação de bolha no setor, mesmo após alta significativa das "sete magníficas".

Kinea Investimentos, uma das maiores gestoras do Brasil com R$ 130 bilhões em ativos, reafirma sua aposta em ações americanas, focando principalmente no setor de tecnologia e inteligência artificial.

A gestora mencionou a intenção de aumentar gradualmente sua exposição à IA, mesmo com a necessidade de diversificação global. Em carta aos cotistas, destacaram que o setor de tecnologia dos EUA ainda é o líder em resultados.

A volatilidade no primeiro semestre, causada pela política tarifária do presidente americano, intensificou a tese de diversificação. O S&P 500 caiu para seu menor nível em abril, mas se recuperou, alcançando novos recordes, superando 6.200 pontos no fechamento do semestre, impulsionado pelas chamadas sete magníficas: Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Meta, Nvidia e Tesla.

A Kinea observou que quase 45% do crescimento de lucros do S&P 500 veio dessas empresas. Apesar dos altos valuations, a gestora descarta a formação de uma bolha, apontando para fundamentos sólidos.

No que diz respeito a mercados emergentes, destacam os setores de utilities, construção civil e discricionário, com Embraer, Sabesp e Localiza como principais apostas.

Sobre os conflitos geopolíticos, como o entre Israel e Irã, a Kinea manteve posições vendidas em petróleo, acreditando que o prêmio geopolítico era excessivo e prevendo uma queda nos preços da commodity até o final do ano.

Além disso, a Kinea mantém posição vendida em commodities agrícolas, incluindo soja, café e açúcar, enquanto está comprada em boi gordo americano.

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