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Mais pobres têm salto de 17% na renda e desigualdade cai ao menor nível desde 2012 no Brasil, diz IBGE

Rendimento médio das famílias brasileiras atinge recorde com queda na desigualdade social. A pesquisa do IBGE revela um crescimento mais expressivo na renda dos mais pobres em relação aos mais ricos em 2024.

Rendimento médio das famílias brasileiras atingiu nível recorde em 2024, com queda na desigualdade social, segundo dados do IBGE.

A concentração de renda foi a menor da série histórica da Pnad-C, iniciada em 2012, com o Índice de Gini em 0,506, abaixo dos 0,518 de 2022 e 2023.

A desigualdade diminuiu porque rendimento domiciliar dos mais pobres cresceu mais que entre os ricos. O crescimento médio da renda foi de 4,7% em 2024, enquanto os 5% mais pobres tiveram um aumento de 17,6%.

Rendimento médio dos 5% que ganham menos:

  • R$ 154 por pessoa/mês

Isso significa que uma família com essa renda vive com pouco mais de R$ 600 por mês.

Rendimento médio dos 10% mais ricos:

  • R$ 8.034 por pessoa/mês

Essa família vive com mais de R$ 32.100 por mês.

O IBGE destaca que a queda da desigualdade não é apenas resultado de programas sociais, mas também do mercado de trabalho, que beneficiou mais os que ganham menos pela geração de empregos e reajustes do salário mínimo.

Esses reajustes impactam salários, aposentadorias e programas sociais, como o Bolsa Família, que teve expansão e maiores valores pagos desde 2019.

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