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Mais rápido e melhor do que o esperado: o ânimo duplo do mercado com acordo EUA-China

A redução das tarifas entre EUA e China supera expectativas, animando os mercados e prometendo um alívio temporário nas tensões comerciais. Analistas apontam para um possível impacto positivo no PIB chinês e na economia global.

EUA e China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas recíprocas, animando os mercados.

A redução foi mais rápida e intensa do que o esperado, segundo o Morgan Stanley.

No anúncio conjunto, as duas maiores economias do mundo confirmaram a suspensão de 24 pontos percentuais dos 34% restantes em tarifas, por 90 dias a partir de 14 de maio.

A tarifa efetiva dos EUA, ponderada pelo comércio com a China, cairá para cerca de 40%, bem abaixo da previsão inicial que estimava uma queda gradativa para 71% até meio do ano.

O Morgan Stanley prevê alta moderada no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China, após a suspensão tarifária, que evita um embate comercial bilateral.

Apesar das tarifas ainda elevadas, o alívio temporário pode impulsionar embarques e produção, elevando a projeção do PIB para 4,5% ao ano no segundo trimestre.

Os países concordaram em criar um mecanismo permanente de consultas, conduzido por altos representantes.

Analistas destacaram que o acordo foi além das expectativas após retórica de confronto. Zhiwei Zhang, economista-chefe, afirmou: "Isso é melhor do que eu esperava", refletindo otimismo sobre as economias.

O diretor do Tesouro, Scott Bessent, ressaltou interesses nacionais comuns: "Ambos os países representaram bem seus interesses", destacando a busca por um comércio equilibrado.

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