Malafaia nega irregularidades após ser alvo da PF: 'Vão ter que me prender pra me calar'
Silas Malafaia se defende após operação da PF e nega envolvimento em coação a autoridades. Ele afirma que as conversas vazadas são particulares e questiona a democracia no país.
Pastor evangélico Silas Malafaia negou, em 20 de setembro, ter colaborado com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para coagir autoridades.
Ele foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) relacionada a um inquérito que investiga a atuação de Eduardo nos EUA, incluindo tentativas de incentivar sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Malafaia declarou: "Conversas particulares não interessam a ninguém." Ele questionou o vazamento de suas conversas e afirmou: "Vai ter que me prender pra me calar."
As investigações indicam que Malafaia participava da definição de estratégias de coação e elaboração de narrativas falsas. Conversas revelaram que ele avisou a Bolsonaro sobre um vídeo a ser postado em defesa de sanções e o criticou chamando-o de "babaca" e "inexperiente."
O ministro Alexandre de Moraes afirmou que Malafaia exerce uma "liderança" no grupo investigado, com o objetivo de coagir ministros do STF.
A operação da PF ocorreu no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, ao retorno de uma viagem a Lisboa. Silas teve seus celulares apreendidos, está proibido de deixar o país e de contatar outros investigados.