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Malafaia pode ser preso? Bolsonaro vai à prisão? Os desdobramentos após o relatório final da PF

Polícia Federal investiga Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Silas Malafaia por suposta obstrução da Justiça. A medida ocorre no âmbito de um inquérito que apura tentativas de pressão sobre o STF relacionadas a um processo de golpe de Estado.

Polícia Federal pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) novas medidas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. Eles são suspeitos de tentar obstruir julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.

O pedido é parte do inquérito 4.995/DF, instaurado em 26 de maio, que investiga as ações de Eduardo para buscar sanções contra autoridades brasileiras com apoio dos EUA, visando pressionar pelo fim do processo contra Bolsonaro.

Um relatório da PF, publicado em 20 de junho, detalha as ações de Bolsonaro e aliados, incluindo conversas entre eles sobre estratégias para pressionar o STF. A PF apreendeu celulares do ex-presidente em 18 de julho e 4 de agosto.

Essas ações podem ser caracterizadas como crime de coação no curso do processo, levando à abertura do inquérito.

Na segunda-feira, 18, o ministro Alexandre de Moraes determinou medidas contra Malafaia e solicitou esclarecimentos a Bolsonaro.

  • Silas Malafaia foi citado por ter conversado com Bolsonaro sobre ações de Eduardo nos EUA, evidenciando sua participação na obstrução judicial.
  • Os crimes investigados: coação no curso do processo e obstrução de investigação.
  • Malafaia não tem ordem de prisão, mas teve celular apreendido e passaportes cancelados.

Bolsonaro é investigado por múltiplas acusações, incluindo coação e obstrução de Justiça. Ele responde a outro processo por tentativa de golpe de Estado, com julgamento marcado para 2 de setembro.

Os próximos passos incluem: defesa de Bolsonaro deve apresentar respostas em 48 horas e a PF terá 15 dias para relatar o conteúdo do celular de Malafaia.

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