Manhã no mercado: Ata do Copom e dados dos EUA podem movimentar ativos
Expectativa para o Copom e declarações de Haddad marcam a sessão de hoje. Agentes do mercado também estarão atentos a dados econômicos dos EUA e decisões do STF sobre Jair Bolsonaro.
Esta terça-feira inicia com a apresentação da ata da última reunião do Copom.
O comunicado anterior revelou um tom conservador, mesmo após três altas consecutivas de 1 ponto percentual na Selic. A nova ata deve detalhar como ocorreu a discussão e a visão dos membros sobre a atividade econômica.
Se a ata indicar um Banco Central menos hawkish, ajustes nas taxas futuras e alterações no câmbio serão considerados.
Fora da ata, o foco é também nas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que recentemente comentou sobre mudanças no arcabouço fiscal, impactando os ativos. A atenção se mantém em possíveis novas declarações dele.
Além disso, haverá um julgamento no STF sobre a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por supostas tentativas de golpe de Estado.
Os investidores devem observar também os leilões de títulos do Tesouro, com vendas de NTN-B e LFT.
No cenário internacional, a divulgação de dados econômicos dos EUA, especialmente sobre a confiança do consumidor medido pelo Conference Board, será crucial. Um desempenho piorado no índice da Universidade de Michigan aumenta a importância do relatório.
Notícias sobre tarifas nos EUA podem impactar ativos de risco. Comentários de integrantes do Federal Reserve também serão monitorados, com destaque para a diretora Adriana Kugler (9h40) e o chefe do Fed de Nova York, John Williams (10h05).