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Manhã no mercado: Ata do Copom e inflação dos EUA concentram atenções em meio a trégua comercial

Investidores aguardam a divulgação da ata do Copom para pistas sobre a Selic, enquanto o foco nos EUA se volta para a inflação e suas implicações econômicas. Com um cenário de trégua comercial, mercados mostram reações mistas e ajustam expectativas para juros futuros.

Divulgação da ata do Copom do Banco Central é o foco dos investidores nesta terça-feira.

O comunicado anterior deixou em aberto o encerramento do ciclo de aperto da Selic, e a ata pode trazer sinais mais precisos sobre os próximos passos em junho.

No exterior, o IPC de abril dos EUA será monitorado, especialmente após a trégua comercial entre Washington e Pequim, que gera dúvidas entre os investidores.

O rali das bolsas americanas, impulsionado pelo acordo bilateral, parece estar perdendo força. Às 8h, os índices futuros de Nova York caíram, e o índice DXY recuou 0,21%.

Em contrapartida, as bolsas europeias subiram, impulsionadas por resultados trimestrais positivos.

Na véspera, a busca por ativos de risco elevou os juros futuros e fez o dólar subir 0,53% frente ao real, fechando a R$ 5,6849. O Ibovespa encerrou estável, com os investidores realizando lucros.

Analistas do UBS WM afirmam que o tom conciliador de Trump em relação à China e acordos com o Reino Unido indicam que o pessimismo tarifário pode ter passado.

Com a economia americana mostrando resiliência, aumentaram as chances de manutenção das taxas pelo Federal Reserve (Fed) após o acordo tarifário.

O Goldman Sachs agora espera que o Fed comece uma série de três cortes de juros mais tarde do que o previsto, em dezembro, aumentando sua projeção de crescimento do PIB americano para 1% em 2025, reduzindo a expectativa de recessão para 35% nos próximos 12 meses.

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