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Manhã no mercado: Ativos globais têm reação contida a tarifas de Trump contra UE e México

Mercados globais reagem com cautela às ameaças tarifárias de Trump, enquanto as bolsas europeias e índices futuros dos EUA apresentam quedas. A atenção se volta para as negociações comerciais e as possíveis consequências na popularidade do governo Lula no Brasil.

Mercados financeiros aguardam prolongamento das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, direcionadas a parceiros como México e União Europeia.

Na sexta-feira, o mau humor global foi influenciado pelas ameaças de Trump e a possibilidade de aumento da tarifa universal de 10%. Assim, os mercados amanhecem calmos nesta segunda-feira, apesar de viés negativo, principalmente nas bolsas europeias e nos futuros dos índices americanos.

Por volta de 7h50 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,25%, e o futuro do S&P 500 recuou 0,32%. Os mercados de câmbio e Treasuries mostraram relativa estabilidade.

A falta de estresse mais intenso se deve à percepção de que Trump está usando tarifas elevadas para forçar um acordo até 1º de agosto. Declarações do presidente e sinais de progresso nas negociações serão monitorados.

No Brasil, após o “sell-off” da semana passada, espera-se correção nos ativos, dependendo dos fluxos estrangeiros. Contudo, a guerra tarifária pode impactar a popularidade do governo Lula, fazendo os ativos operarem em compasso de espera antes de pesquisas nesta semana.

Embora não haja movimentos bruscos nos mercados internacionais, o Boletim Focus e o IBC-Br de maio devem ter pouca influência nos ativos financeiros locais, devido à ausência de eventos relevantes no exterior.

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