Manhã no mercado: Emprego no Brasil pode influenciar ativos em dia de dados de inflação nos EUA
A expectativa de dados positivos sobre geração de empregos no Brasil pode influenciar o mercado, enquanto a incerteza em torno das tarifas comerciais dos EUA continua a impactar ativos financeiros globalmente. Os investidores permanecem atentos ao desempenho da inflação e a discursos do Federal Reserve.
Mercados atentos a dados econômicos
Os investidores focam nos dados da taxa de desemprego (9h) e na geração de empregos formais (14h30) de fevereiro, especialmente no resultado do Caged, cuja expectativa é de 225 mil empregos.
Caso os números superem as expectativas, pode haver uma retirada da expectativa de abrandamento econômico no mercado. Em contrapartida, o IGP-M registrou deflação de 0,34% em março, abaixo da expectativa de -0,17%.
Outros pontos importantes incluem o Relatório Mensal da Dívida Pública (14h30).
No exterior, a atenção se volta para as tarifas comerciais dos EUA, com impacto no comportamento dos ativos financeiros. Agentes também observam discursos do Federal Reserve sobre a incerteza econômica.
Dados de gastos com consumo (PCE) de fevereiro e o deflator do PCE podem influenciar o mercado global. O PCE é a medida de inflação mais monitorada pelo Fed.
A incerteza em relação à política tarifária do governo Trump afeta os mercados, principalmente os ativos de risco. Os futuros dos principais índices americanos estão estáveis, com leve tendência de queda, e as bolsas europeias seguem o mesmo padrão, exceto Londres.
A demanda por ativos de risco também impacta os Treasuries, resultando em queda dos juros de longo prazo, enquanto os preços do ouro atingem novas máximas recordes.