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Manhã no mercado: Expectativas de inflação nos EUA e incertezas fiscais no Brasil devem guiar ativos

Mercados reagem a dados econômicos nos EUA e preocupações fiscais no Brasil. Ativos americanos se valorizam, enquanto o real enfrenta dificuldades no câmbio e o Ibovespa continua em alta.

Dados fracos da economia americana apontam para menor pressão inflacionária e atividade menos aquecida. Os participantes do mercado monitoram o índice de sentimento do consumidor e as expectativas de inflação nos EUA, nesta sexta-feira.

No Brasil, o Prisma Fiscal ganha relevância devido à apreensão com possíveis medidas de expansão fiscal, que provocaram volatilidade nos ativos ontem.

Nesta quinta-feira, o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,5% em abril, abaixo da estimativa média de alta de 0,3% segundo o “The Wall Street Journal”. Os dados impulsionaram ações em Nova York e reduziram os rendimentos dos Treasuries.

Os futuros dos índices de Nova York avançam, enquanto o rendimento da T-note de dez anos caiu de 4,435% para 4,412%.

No mercado brasileiro, preocupações fiscais impactaram o câmbio. O dólar à vista valorizou 0,83%, encerrando a R$ 5,6792, colocando o real como a pior moeda entre as 33 mais líquidas.

Apesar da pressão sobre juros futuros, declarações do ministro Fernando Haddad, afirmando que não se trata de um pacote de medidas, amenizaram os efeitos. As taxas finalizaram a sessão perto da estabilidade, com viés de queda na ponta longa.

O Ibovespa não reagiu negativamente aos temores fiscais e renovou a máxima histórica de fechamento. A fusão de Marfrig e BRF formarão a MBRF Global Foods Company, com receita líquida de R$ 152 bilhões nos últimos 12 meses.

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