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Manhã no mercado: Galípolo, plano de contingência e questões geopolíticas concentram atenções

Mercado aguarda pronunciamentos do Banco Central e medidas do governo para enfrentar tarifas dos EUA. Petrobras é destaque após anúncio de dividendos e expectativas sobre exploração na Foz do Amazonas.

Investidores atentos ao ciclo de cortes de juros no Brasil aguardam a palestra do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na Associação Comercial de São Paulo, prevista para hoje.

Também será apresentado amanhã o plano de contingência para lidar com as tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros.

Às 17h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com o ministro Geraldo Alckmin para ajustar a estratégia. A equipe econômica estuda a situação das exportadoras para limitar o impacto das medidas. Alckmin destacou que o foco não é retaliar os EUA, mas aumentar exceções às alíquotas.

No cenário corporativo, a Petrobras está em evidência após anunciar dividendos de R$ 8,66 bilhões, que decepcionaram o mercado. A estatal teve uma perda de R$ 31,95 bilhões e está próxima de conseguir a licença para explorar a Foz do Amazonas.

No exterior, as bolsas operam em leve alta, aguardando o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, que será divulgado amanhã. Além disso, há expectativa sobre a reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca para discutir a guerra da Ucrânia.

O mercado analisa os dados da inflação americana para ajustar as previsões sobre o dólar. Projeções indicam que o núcleo da inflação pode acelerar para 0,3% mensalmente e 3,0% anualmente.

Francesco Pesole, estrategista do ING, comentou que a inflação pode dar ao dólar suporte no curto prazo, mas espera-se uma desaceleração em dados futuros.

Pela manhã, os futuros do S&P 500 subiam 0,14% e do Dow Jones, 0,24%. No mercado de Treasuries, o rendimento da T-note de 10 anos recuava e o DXY aumentava 0,12%, alcançando 98,299 pontos.

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