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Manhã no mercado: Inflação americana, emprego no Brasil, entrevista de Haddad e acordo EUA-China concentram atenções

Mercados financeiros se preparam para movimentações significativas com a divulgação de dados econômicos nos EUA e no Brasil. Expectativa de queda na taxa de desemprego e entrevistas de ministros podem influenciar o cenário local.

A semana promete ser agitada nos mercados financeiros, com a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de maio nos Estados Unidos. Essa expectativa ocorre em meio à pressão de Donald Trump sobre o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, para redução das taxas de juros.

No cenário internacional, um acordo sobre terras raras entre Washington e Pequim deve ter repercussões positivas.

Em Brasil, os destaques incluem dados do mercado de trabalho pelo levantamento da Pnad Contínua e a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à GloboNews.

Após Trump anunciar um acordo com a China, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, declarou que Trump está pronto para finalização de novos acordos comerciais nas próximas semanas, antes do prazo de 9 de julho para restabelecer tarifas. Essa notícia anima os investidores e sustenta a alta dos futuros dos índices americanos.

No Brasil, a taxa de desemprego deve ter recuado para 6,3% no trimestre encerrado em maio, segundo a mediana de 22 instituições. O número será divulgado às 9h, com previsões variando entre 6,2% e 6,7%.

Haddad concede entrevista à GloboNews às 14h30, em meio à revogação do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele destacou a possibilidade de judicialização do tema e que a equipe econômica estuda novas fontes de receita ou cortes no Orçamento.

O governo está ciente dos riscos políticos ao confrontar o Congresso sobre a questão fiscal. Aliados afirmam que apesar da derrubada do IOF, essa decisão pode favores à “base social”, sendo preferível enfrentar a oposição a perder apoio popular, conforme revelado por um interlocutor do presidente Lula.

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