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Manhã no mercado: 'Payroll' concentra atenções em dia de sessão reduzida nos EUA e tensão com IOF no Brasil

Investidores reagem a dados de emprego nos EUA e tensões políticas sobre o IOF no Brasil. Dólar e Ibovespa seguem tendências de cautela em meio a mudanças na política monetária e incertezas fiscais.

Na véspera do feriado de Independência dos EUA, o foco está no relatório de empregos (payroll), que impactará a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Enquanto isso, o Brasil enfrenta uma crise relacionada ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Após a rejeição da alta do tributo pelo Congresso, o governo optou pela judicialização do tema. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) consideram mediar uma conciliação entre os Poderes.

Os futuros dos índices de Nova York apresentavam estabilidade por volta das 8h, com o índice DXY (que mede a força do dólar) recuando 0,01% para 96,77 pontos.

  • Os investidores estão cautelosos devido à sessão reduzida nos EUA
  • Economistas do ING afirmam que o dólar ainda não atingiu seu piso
  • Surpresas negativas no relatório de empregos podem enfraquecer o Fed

O dólar comercial fechou em R$ 5,4206, uma queda de 0,74%, o menor nível desde agosto do ano passado, impulsionado por dados fracos do mercado de trabalho americano e otimismo com ativos brasileiros.

No mercado de juros, as taxas de vencimentos longos foram influenciadas pelo impasse IOF, sugerindo um quadro fiscal desafiador a menos de um ano das eleições. O Ibovespa também caiu 0,36%, fechando aos 139.051 pontos, devido à alta dos juros futuros.

O governo busca dialogar com a cúpula do Congresso para uma trégua, especialmente com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Ministros do STF estão avaliando medidas para atenuar a crise entre os Poderes.

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