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Manhã no mercado: Política fiscal, volume de serviços no Brasil e inflação ao produtor nos EUA concentram atenções

Investidores buscam sinais de inflação enquanto EUA enfrentam pressão fiscal. No Brasil, atenção se volta para dados de serviços e possíveis cortes na Selic em meio à crise diplomática com os Estados Unidos.

Apostas em corte de juros nos EUA crescem, enquanto rendimentos dos Treasuries recuam e o dólar perde força no exterior.

Nesta quinta-feira, investidores aguardam o índice de preços ao produtor (PPI), que pode refletir como as tarifas do presidente Donald Trump estão afetando a inflação.

Por volta das 8h:

  • O rendimento da T-note de 10 anos caiu de 4,245% para 4,216%.
  • O DXY, que mede a força do dólar, recuou 0,02%, operando a 97,79 pontos.
  • Futuros dos índices de Nova York estão estáveis com viés de queda.

No Brasil, aumenta a expectativa de que o Banco Central pode antecipar a redução da Selic devido a sinais de inflação mais contida.

Entretanto, o pacote do governo para ajudar empresas afetadas pelo "tarifaço" gerou desconforto com os impactos fiscais, pressionando juros longos.

Hoje, o volume de serviços prestados em junho será divulgado e é esperado com atenção pelos investidores.

O plano de contingência inclui uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e suscitou preocupações, pois cerca de R$ 9,5 bilhões não entram na meta fiscal.

Como resultado, o dólar fechou em leve alta, mantendo-se em R$ 5,40, o Ibovespa recuou e os juros futuros apresentaram inclinação.

A crise diplomática com os EUA também está no foco dos investidores. O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou a revogação de vistos de autoridades brasileiras e ex-funcionários da OPAS devido a negociações com Cuba sobre o programa Mais Médicos.

Essa medida soma-se a uma série de sanções já impostas ao Brasil pelo governo americano.

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