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Manhã no mercado: Tarifas de Trump, Galípolo e prisão de Bolsonaro concentram atenções

Tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros geram planejamento de contingência no Brasil. O governo avalia estratégias para minimizar os impactos econômicos enquanto o cenário político continua tenso.

Tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros entram em vigor nesta quarta-feira (6).

No Brasil, o Planalto anunciará um plano de contingência para socorrer os setores afetados. O ambiente político permanece tenso com manifestações de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro contra sua prisão domiciliar.

O mercado acompanha a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento no Rio, onde deve reforçar o tom hawkish sobre a manutenção de juros elevados.

Por volta das 8h, as ações globais operavam em alta, com os futuros do S&P 500 e do Dow Jones subindo 0,23% e 0,26%, respectivamente. Investidores estão atentos à temporada de balanços corporativos e novas ameaças tarifárias do presidente Trump, incluindo impostos de até 250% sobre produtos farmacêuticos.

Embora Luiz Inácio Lula da Silva tenha descartado contato com Trump, o governo brasileiro busca um recuo nas tarifas de importação à carne e ao café.

Segundo o portal UOL, o governo avalia seis possibilidades para enfrentar o tarifaço, incluindo:

  • Tentar reduzir alíquotas
  • Excluir itens da lista de produtos afetados
  • Proteger a produção por meio de compras governamentais

Com incertezas elevadas, investidores estão atentos às negociações e possíveis retaliações de Trump em relação à prisão de Bolsonaro. O impacto destas medidas permanece tímido nos preços dos ativos.

No exterior, investidores aguardam a participação da diretora do Federal Reserve (Fed), Lisa Cook, em evento público, enquanto Trump pressiona por juros mais baixos.

Trump deve anunciar até o fim da semana o substituto de Adriana Kugler no Fed, com uma lista reduzida a quatro nomes de perfil dovish.

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