Manhã no mercado: Trump anuncia acordo comercial com Reino Unido e impulsiona ativos globais
Os mercados respondem positivamente às promessas de um novo acordo comercial entre EUA e Reino Unido, enquanto o Federal Reserve mantém os juros estáveis. O Copom brasileiro também atualiza sua política monetária, elevando a Selic para 14,75%.
Mercados globais em alta nesta quinta-feira, impulsionados por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um acordo comercial “completo e abrangente” com o Reino Unido.
Trump anunciou que os detalhes da negociação serão revelados em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, às 11h, e afirmou: “Este será um dia muito importante e emocionante para os Estados Unidos da América e o Reino Unido”.
O presidente também mencionou que o acordo deve consolidar o relacionamento entre os países e que “muitos outros acordos” estão em andamento.
Neste sábado, haverá um encontro entre representantes de Washington e Pequim em Genebra, na Suíça.
Dados do mercado:
- S&P 500 avançava 1,04%
- Nasdaq subia 1,37%
- DXY subia 0,41%, aos 100.02 pontos
O anúncio segue o dia em que o Federal Reserve manteve os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50%. O presidente do Fed, Jerome Powell, fez um discurso considerado mais “hawkish”, mas destacou a resiliência da economia americana, aliviando temores de recessão.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra cortou as taxas de juros de 4,5% para 4,25%. Os EUA também divulgarão hoje números dos novos pedidos de seguro-desemprego.
No Brasil, o Copom subiu os juros em 0,5 ponto percentual, para 14,75%, o maior nível da Selic desde agosto de 2006. O comitê destacou a necessidade de “cautela adicional” e “flexibilidade” devido à incerteza externa.
Segundo Andrei Spacov, economista-chefe da Exploritas, o comunicado sugere que a alta da Selic pode ter chegado ao fim. Já Ariane Benedito, economista-chefe do PicPay, acredita que o Banco Central pode considerar um novo ajuste, se necessário.