HOME FEEDBACK

Manhã no mercado: Trump eleva tarifas ao Brasil e pressiona ativos, enquanto investidores aguardam IPCA e fala de Haddad

Aumento de tarifas de Donald Trump pressiona mercados brasileiros nesta quinta-feira. Lula promete resposta baseada na lei de reciprocidade econômica, destacando a soberania do Brasil.

A decisão de Donald Trump de elevar as tarifas sobre produtos brasileiros para 50% a partir de agosto está pressionando os mercados locais.

A medida, vista como desproporcional, afetou negativamente os mercados futuros após o pregão regular, em um momento de otimismo com os ativos domésticos.

Por volta das 8h, o EWZ, ETF de ações brasileiras em Nova York, recuava 1,99%. Os ADRs da Petrobras caíam 1,20%, do Itaú 3,24% e da Embraer 4,53%.

Na carta a Lula, Trump ligou a taxação ao processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, abordando também questões de liberdade de expressão nos EUA.

Lula respondeu que tarifas unilaterais teriam repercussions, baseadas na lei de reciprocidade econômica, reafirmando a soberania do Brasil.

Dan Kawa, da We Capital, apontou que Trump aplica uma estratégia diferenciada nesse caso, enfatizando as questões políticas internas, o que torna a resolução mais complexa.

Com a tarifa adicional de 10% sobre produtos dos países do Brics e tarifas específicas, a média poderia subir para 19%-20%, pressionando a inflação e afetando o crescimento no segundo semestre de 2025.

Os investidores esperam dados do IPCA de junho, que deve ter alta de 0,19%, e hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dará uma entrevista ao vivo.

No exterior, além das tarifas de Trump, os discursos do Federal Reserve também estão na pauta dos investidores.

Leia mais em valoreconomico