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Manhã no mercado: Varejo no Brasil e tarifas de Trump devem guiar ativos

Investidores aguardam divulgação do setor varejista no Brasil, enquanto reações à política comercial dos EUA agitam os mercados globais. A expectativa de alta modesta e incertezas sobre tarifas trazem nervosismo ao mercado financeiro.

Agentes financeiros devem acompanhar os dados do setor varejista de maio no Brasil, que serão divulgados nesta terça-feira. Projeções indicam uma alta de 0,2% no segmento restrito, conforme o VALOR DATA.

Os dados são especialmente relevantes devido ao compromisso do Banco Central em manter o aperto monetário por tempo prolongado.

Essas informações surgem após a decisão de Donald Trump de adiar para 1º de agosto a aplicação de tarifas sobre parceiros comerciais. O presidente também anunciou novas taxas para Indonésia e Tailândia.

Os mercados experimentaram uma onda de aversão ao risco após Trump enviar cartas aos líderes do Japão e da Coreia do Sul sobre uma tarifa de 25% em produtos desses países. As economias asiáticas tentam negociar com os EUA para atenuar o impacto das tarifas, segundo a Reuters.

A União Europeia busca fechar um acordo antes de agosto e está próxima de concluir negociações, de acordo com fontes consultadas.

Para Aline Cardoso, do Santander, Trump aumentou a cautela dos investidores ao divulgar as cartas. No entanto, a especialista acredita que o presidente deixou espaço para negociações, indicando que as tarifas podem ser revistas caso acordos sejam firmados até a data.

Com as incertezas, o Ibovespa teve uma correção de 1,26%, fechando em 139.490 pontos, refletindo a queda em Wall Street: Dow Jones -0,94%; Nasdaq -0,92%; S&P 500 -0,79%. O dólar fechou em alta de 0,99%, a R$ 5,4777.

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