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Manhã no mercado: Violação do cessar-fogo entre Irã e Israel, ata do Copom e Powell concentram atenção dos investidores

Apesar das tensões entre Israel e Irã, os mercados financeiros mostram sinais de recuperação, com queda nos preços do petróleo e alta nos índices acionários. O cenário é impactado pela expectativa de menor volatilidade no transporte marítimo no Oriente Médio e decisões monetárias nos Estados Unidos e Brasil.

Preços do petróleo recuam e futuros de índices acionários avançam, mesmo após Israel acusar o Irã de violar o cessar-fogo. A trégua foi anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, e confirmada por ambos os países. O Irã nega as acusações.

Trump pediu que Israel não bombardeie o Irã, classificando a ação como uma grande violação do cessar-fogo, solicitando: “tragam seus pilotos para casa, agora!”

Esse episódio pode aumentar as tensões no conflito, que impacta os mercados há cerca de duas semanas. Os preços do petróleo caíram após a percepção de que os ataques do Irã a bases americanas foram contidos.

  • Contratos futuros de Brent caíram 7,18%, a US$ 71,48 o barril;
  • WTI perdeu 7,22%, a US$ 68,51.

Na manhã de hoje, os preços continuam em queda:

  • Brent cede 3,20%, a US$ 69,23;
  • WTI cai 3,12%, a US$ 66,37.

Nos índices de ações, o S&P 500 subiu 0,76% e o Nasdaq avançou 0,99%. O DXY, medidor do dólar, recuou 0,33%, a 98,09 pontos.

A redução das preocupações com interrupções no transporte marítimo no Oriente Médio melhorou os ativos de risco, também no Brasil, exceto pelo Ibovespa. Declarações da diretora do Federal Reserve, Michelle Bowman, indicaram possível corte de juros.

No Brasil, a ata do Copom será analisada após a recente elevação da Selic para 15%. Amanhã, um leilão de até US$ 1 bilhão e 20 mil contratos de swap cambial reverso será realizado pelo Banco Central.

A intervenção do BC é para vender dólares e reduzir a posição de swap, que atualmente é em dólar. No segundo semestre de 2019, o BC abriu mão de US$ 33,5 bilhões das reservas.

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