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Manhã no mercado: Votação do IOF, intervenção do BC no câmbio e falas de Haddad e Powell devem guiar ativos

Investidores estão atentos à votação do PDL que revoga o aumento do IOF, enquanto o Fed reforça a cautela em relação à taxa de juros. Além disso, a discussão sobre gastos governamentais permanece estagnada, com preocupação em relação à taxa Selic atual.

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Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) surpreende ao incluir na pauta de hoje a votação do projeto de decreto legislativo (PDL) que revoga o aumento do IOF.

Esse assunto aumentou a volatilidade nos mercados nas últimas semanas e será monitorado de perto por investidores. Havia expectativa de que o governo ganhasse mais tempo para negociações com o Congresso.

Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, será sabatinado hoje no Senado dos EUA e deve reafirmar que a autoridade monetária não tem pressa para cortar os juros.

No cenário internacional, investidores observam o cessar-fogo entre Irã e Israel. O enviado do presidente Donald Trump destacou que as negociações foram "promissoras" e que há esperança de um acordo de paz de longo prazo.

Os preços do petróleo subiam, com o Brent avançando 0,95%, a US$ 67,80 por barril, após quedas recentes. Os estoques semanais de petróleo e derivados dos EUA serão divulgados hoje.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista que o debate sobre aumento de gastos está “congelado”, exceto os imprescindíveis. Ele pediu "parcimônia" e "cautela" para conter a inflação.

Haddad expressou preocupação com a atual taxa Selic de 15% ao ano, responsabilizando a gestão anterior do Banco Central (BC).

Na agenda de hoje, o Banco Central realizará dois leilões conjugados: um de venda de US$ 1 bilhão no mercado à vista e outro de mesmo valor em contratos de swap cambial reverso.

Agentes do mercado esperam que a atuação do BC possa trazer alívio, mas permanecem incertos sobre a regularidade deste instrumento.

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