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Manifestantes paralisam Israel em protesto por cessar-fogo e volta de reféns

Manifestações em todo o país exigem uma solução pacífica e a rápida libertação dos reféns ainda em poder do Hamas. A insatisfação com a abordagem do governo Netanyahu se intensifica diante da prolongada guerra na Faixa de Gaza.

Cerca de 220 mil israelenses protestaram no domingo (17) contra o governo de Binyamin Netanyahu, criticando a condução da guerra na Faixa de Gaza e pedindo a libertação dos reféns do Hamas.

O protesto, considerado um dos maiores desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, resultou em 38 detenções durante as tentativas da polícia de dispersar aglomerações.

Manifestantes exibiram bandeiras de Israel e faixas amarelas, representando as demandas das famílias. Vias importantes, como a rodovia entre Jerusalém e Tel Aviv, foram bloqueadas por alguns participantes.

No sábado (16), na praça do Museu de Arte de Tel Aviv, manifestantes e familiares de sequestrados se organizaram para a greve. Shira Robas, uma das organizadoras, afirmou que o governo "desperdiçou acordos" para recuperar os reféns e defendeu a necessidade de uma solução diplomática.

Netanyahu, em reunião com seu gabinete, criticou os que pedem o fim da guerra sem a derrota do Hamas, afirmando que isso reforça a posição do grupo. Ele também ressaltou o plano de ocupar a Cidade de Gaza, uma decisão impopular que aumenta o risco para os reféns, atualmente 50 em poder do Hamas.

Os protestos na praça, perto do Ministério de Defesa, têm se concentrado por um acordo de cessar-fogo. Políticos da oposição, como o ex-primeiro-ministro Yair Lapid, e celebridades, como Gal Gadot, também participaram, enfatizando que os reféns não devem ser usados como peões na guerra.

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