Manual da Anac prevê ave de rapina e canhão de água para derrubar drones em aeroportos
Anac apresenta novas diretrizes para capturar drones em aeroportos. O manual surge diante do aumento no uso de drones e dos riscos que eles representam para a aviação no Brasil.
Anac lança manual para captura de drones em aeroportos
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou um manual que detalha procedimentos para afastar e capturar drones próximos a aeroportos.
O uso de drones no Brasil vem crescendo. Em dezembro de 2024, havia pelo menos 181 mil drones registrados no país.
Entre 2013 e 2022, ocorreram nove incidentes com drones que ameaçaram operações aéreas e segurança pública. Um exemplo recente foi em 11 de junho, quando pousos e decolagens no aeroporto de Guarulhos foram suspensos devido à presença de drones.
Apesar de muitos drones terem sistemas que os impedem de voar perto de terminais, alguns são modificados para violar essas restrições.
O manual da Anac apresenta diversas táticas para lidar com drones:
- Táticas eletrônicas: uso de armas de pulso eletromagnético, embaralhamento de sinal.
- Táticas físicas: redes, jatos de água, espuma, ou aves de rapina treinadas.
Raquel Rocha, da Secretaria Nacional de Aviação Civil, destaca o desafio que os drones representam devido à sua estrutura metálica que pode danificar aeronaves.
Legislação: Infratores que operam drones em áreas restritas podem enfrentar penas de dois a cinco anos de prisão, conforme o Código Penal. Contudo, não há uma lei que autorize o abate de drones; as Forças Armadas podem agir apenas em situações excepcionais.
Veja a íntegra do manual aqui.