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Mão de obra “desperdiçada” recua para 14,4% da força de trabalho, menor nível da série histórica, diz IBGE

Taxa de subutilização do trabalho no Brasil atinge menor nível da história, refletindo a recuperação do emprego após a pandemia. O índice caiu de 15,9% para 14,4% entre os trimestres, com 26 estados apresentando queda na taxa.

Taxa de subutilização no mercado de trabalho brasileiro caiu de 15,9% no primeiro trimestre para 14,4% no segundo trimestre, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral do IBGE.

Essa é a menor taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A subutilização abrange trabalhadores desempregados, aqueles que trabalham menos horas do que desejam e os que não buscam emprego, mas desejam trabalhar.

Entre 2016 e 2022, a taxa permaneceu acima de 20% devido à recessão econômica. Atualmente, o mercado de trabalho também apresenta a menor taxa de desemprego da série histórica, com 5,8%.

O analista do IBGE, William Kratochwill, destacou que "é uma taxa que vem descrescendo ao longo dos anos".

Em 26 das 27 unidades da federação, a taxa de subutilização caiu, com exceção do Paraná (de 9,4% para 10%). As maiores taxas foram observadas em Piauí (30,2%), seguido por Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%). As menores taxas foram em Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%).

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