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Mão fraca no fiscal e pesada na monetária

Banco Central adota cautela na Selic, mas a fragilidade fiscal persiste. A necessidade urgente de reformas e responsabilidade fiscal é crucial para garantir a estabilidade econômica no Brasil.

Cenário Econômico Brasileiro enfrenta tensões entre política monetária e política fiscal.

Recentemente, o Banco Central manteve a taxa Selic em 15%, após uma elevação de apenas 0,25 ponto percentual, indicando o fim do ciclo de cortes, a menos que ocorra uma mudança significativa na economia.

A política fiscal é vista como o elo mais fraco, com despesas de 2025 praticamente contratadas. Apesar de um resultado primário possivelmente melhor que o esperado, há crescente preocupação com a sustentabilidade das contas públicas.

A grande pressão fiscal deve ocorrer em 2027, exigindo ajustes profundos e reformas para evitar a perda de controle financeiro. O foco deve ser o planejamento para o futuro próximo.

O IPCA-15 de junho mostra uma desaceleração nos preços livres, sugerindo que as pressões inflacionárias estão sob controle, o que apóia a ideia de que a política monetária não precisa ser mais rígida.

Projeções indicam que o IPCA pode fechar 2025 em 5,85% e 2026 em 5,12%, em uma trajetória de desaceleração, apesar de estar acima da meta.

O desafio principal é o desequilíbrio fiscal estrutural. É necessário que o Brasil não apenas eleve a taxa de juros, mas que também haja responsabilidade com o gasto público e vontade política para implementar reformas tributária e administrativa.

Um ajuste fiscal crível é essencial para evitar um crescimento travado e garantir que os bons resultados não sejam apenas temporários, sustentados por fatores de curto prazo.

A estabilidade e o crescimento sustentável dependem de um equilíbrio adequando entre a política monetária e fiscal.

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