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Maracutaia está dentro do INSS, diz autor de emenda que adiou fiscalização de descontos

Ex-deputado Vilson da Fetaemg critica irregularidades no INSS e defende a idoneidade das entidades de classe. Ele afirma que a necessidade de revalidação de descontos foi adiada devido à pandemia, mas a maracutaia se agravou com novas associações durante o governo Bolsonaro.

Ex-deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG) fala sobre a emenda que adiou a revalidação dos descontos em aposentadorias do INSS.

Segundo ele, a "maracutaia" dos descontos indevidos ocorre dentro da autarquia e a situação foi levada ao INSS sem solução. A emenda foi assinada também pelo atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e adiou a revalidação dos descontos, inicialmente prevista para 31 de dezembro de 2021, por dois anos, mas acabou sendo alterada para 31 de dezembro de 2022.

Recentemente, uma operação da PF e da CGU revelou um suposto esquema de desconto ilegal. Vilson argumenta que o adiamento foi necessário devido à pandemia e defende que a revalidação fosse requerida a cada cinco anos.

Ele afirma que o desconto é legal, mas admite a necessidade de desautorização quando o trabalhador não deseja mais. Além disso, critica o aumento de denúncias sobre descontos irregulares desde o governo Bolsonaro, que resultaram na criação de novas entidades que cobravam taxas exageradas dos aposentados.

Vilson enfatiza a importância de separar "o joio do trigo" e destaca a importância da Contag, filiada à sua federação, que, segundo ele, sempre atuou de forma idônea.

O ex-parlamentar menciona que novas entidades criadas durante o governo atual conseguiram um número alarmante de autorizações sem a devida documentação.

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