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Maranhão no debate sobre exploração em sua Margem Equatorial

Discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial pode transformar o Maranhão em um polo energético nacional. Seminário na Assembleia Legislativa busca abordar desafios e oportunidades da iniciativa da Petrobras na região.

O Maranhão vive um momento histórico que pode redefinir seu papel no cenário nacional: o debate sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, faixa litorânea do Amapá ao Rio Grande do Norte.

A Petrobras anunciou planos de US$ 3 bilhões para investimento e perfuração de poços na região, de 2025 a 2029. Essa iniciativa é crucial para repor reservas e garantir segurança energética ao Brasil, evitando sua condição de importador após 2030.

O Maranhão é estratégico nesse plano de expansão, devido a:

  • Recursos naturais
  • Localização geográfica privilegiada
  • Investimentos em infraestrutura

O Porto de Itaqui, em São Luís, é essencial para o comércio, tendo encerrado 2024 com um volume de 34 milhões de toneladas, classificado como o 4º maior porto público do Brasil.

No entanto, a abertura de novas fronteiras enfrenta desafios ambientais, técnicos e sociais, como a presença de ecossistemas sensíveis. Há a necessidade de exposições de análises técnicas e sugestões da sociedade civil sobre o empreendimento da Petrobras.

O Senado promoverá um debate aprofundado sobre a Margem Equatorial maranhense no Seminário Gás e Petróleo, dia 14.jul.2025, na Assembleia Legislativa. O objetivo é analisar as repercussões do projeto no Estado.

O debate deve incluir visões de ambientalistas, governos, empresários, técnicos e órgãos de fiscalização, promovendo uma exploração responsável que equilibre potencial econômico e preservação ambiental.

Esse momento representa uma oportunidade única para o Maranhão transformar sua agenda de desenvolvimento com participação ativa e planejamento estratégico.

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