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Marcos Molina: o self-made man por trás da nova gigante mundial de alimentos

Marcos Molina, o empresário por trás da fusão entre BRF e Marfrig, agora lidera a nova MBRF Global Foods, prometendo sinergias significativas para o futuro. Conhecido por sua visão estratégica e gestão eficaz, ele busca expandir ainda mais a presença global da empresa no setor agropecuário.

Marcos Molina, o empresário que impulsionou a fusão entre BRF e Marfrig, criando a MBRF Global Foods, é um self-made man brasileiro reconhecido por sua gestão direta e discreta. Com 55 anos, ele é aclamado como um dos empresários mais influentes na América Latina.

Recentemente, Molina participou da Brazil Week em Nova York, interagindo com outros CEOs e autoridades, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele é conhecido por sua visão estratégica e sua capacidade excepcional de execução, apesar de momentos desafiadores em que a Marfrig passou por pressões financeiras.

Desde seu início aos 12 anos, Molina teve uma carreira marcada por aquisições. Em 2000, adquiriu o frigorífico Bataguassu e, entre 2005 e 2008, fez 35 aquisições, acelerando o crescimento da Marfrig. A empresa hoje é a segunda maior produtora de carne bovina global e líder em hambúrgueres, com receitas líquidas de R$ 144 bilhões em 2024.

A nova MBRF tem valor de mercado superior a R$ 50 bilhões e está presente em cerca de 120 países. Após a fusão, as ações da Marfrig subiram aproximadamente 20%. Molina desempenhou um papel crucial ao adquirir ações da BRF, que estava em dificuldades, e ao liderar sua reestruturação que culminou na recuperação de seu valor de mercado.

Recentemente, iniciou uma joint venture com a Halal Products Development Company na Arábia Saudita, envolvendo investimentos de US$ 160 milhões. A BRF, sob sua gestão, apresentou um lucro trimestral de R$ 1,12 bilhão em 2025, com as ações subindo mais de 200% em 12 meses.

A fusão entre BRF e Marfrig prevê um faturamento combinado de R$ 152 bilhões, prometendo sinergias operacionais e fiscais significativas, com ganhos anuais estimados em R$ 805 milhões. Molina expressou confiança em seu plano, considerando a fusão como uma necessária etapa para o crescimento futuro.

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