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Marfrig e BRF confirmam intenção de mudar 'sede' da empresa para os EUA após fusão: 'factível'

Fusão deve viabilizar redomiciliação da empresa, transformando-a em uma potência global no setor de proteínas. A nova estrutura visa fortalecer a presença na América do Norte e otimizar a operação financeira.

Marcos Molina, presidente da Marfrig e da BRF, confirmou que a fusão das empresas concretiza o plano de redomiciliação, ou seja, a transferência da sede para outro país.

A operação oferece uma nova oportunidade na América do Norte, especialmente devido à presença da Marfrig nos EUA pela National Beef.

Molina destacou que as vantagens fiscais e de custo tornam o processo possível, e que a empresa se encontra preparada para a transição no médio prazo.

A nova empresa deve listar ações nos EUA, com o objetivo de "destravar valor" segundo a Bloomberg.

Especialistas afirmam que a redomiciliação proporcionaria ganhos tributários e uma imagem global fortalecida, mas alteraria a classificação jurídica da empresa.

A Marfrig e a BRF já colaboram para maximizar sinergias, com uma nova entidade chamada MBRF Global Foods Company, trazendo marcas icônicas e uma plataforma multiproteína integrada.

A fusão resultará em um faturamento conjunto de R$ 152 bilhões, com 76% do total vindo do exterior. As sinergias esperadas totalizam um impacto de R$ 805 milhões no EBITDA.

A incorporação envolverá a troca de ações: acionistas da BRF receberão 0,8521 ações da Marfrig por cada ação da BRF. Assembleias extraordinárias estão agendadas para o 18 de junho para decisões sobre a fusão, que pode elevar a Marfrig à terceira maior potência global de proteínas.

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