HOME FEEDBACK

Margem Equatorial: Ibama se defende de pressões, e Marina vira 'para-raio' de órgão ambiental

Decisão sobre licença para perfuração da Petrobras na Margem Equatorial ainda depende do Ibama. Enquanto isso, a pressão por uma resposta e preocupações ambientais aumentam dentro do governo.

Pressão sobre o Ibama para liberar licença da Petrobras na Margem Equatorial está causando adiamentos na decisão do presidente Rodrigo Agostinho. Defensores da perfuração demandam rapidez.

Agostinho busca apoio da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que pode atuar como intermediária. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já solicitou reuniões com o Ibama, mas Agostinho ignorou o primeiro pedido.

A avaliação do governo é de que Marina não cria obstáculos, ao contrário, defende uma decisão técnica no Ibama. A expectativa é uma reunião para tratar do tema, evitando conflitos abertos dentro do governo.

Marina não planeja renunciar caso a licença seja concedida e evita discutir a exploração de petróleo enquanto o país se compromete a reduzir suas emissões. O processo no Ibama está travado, aguardando próximas etapas, embora já tenha passado por análise técnica.

Pressão pública tem causado tensão no Ibama, com dados recentes da ANP alertando sobre riscos ambientais. O órgão confirma que uma Avaliação Pré-Operacional (APO) é necessária para áreas de alta sensibilidade, que deve culminar em um parecer sobre a viabilidade da licença.

Leia mais em o-globo